Nos últimos anos, a Creator Economy deixou de ser apenas uma tendência para se consolidar como um dos pilares mais relevantes do marketing digital. Em 2025, segundo a pesquisa #Publi 2025: Creator Economy, realizada pelo IAB Brasil, o papel dos influenciadores digitais ganhou ainda mais maturidade: eles não são apenas geradores de conteúdo, mas mediadores de confiança entre marcas e consumidores.
A influência já faz parte da rotina do público: 83% acompanham influenciadores para aprender coisas novas, 74% os consideram fonte de entretenimento e 73% afirmam que eles fazem parte de sua rotina. Isso reforça que os criadores de conteúdo se tornaram uma referência central não apenas para consumo de informação, mas também para decisões de compra.
Afinidade e autenticidade: quando o vínculo se transforma em estratégia
A pesquisa mostra que o relacionamento com influenciadores nasce, sobretudo, da afinidade. Mais do que seguidores de nichos, eles são curadores de experiências. O público busca confiança, criatividade e diversão, mas coloca a autenticidade no centro do processo.
Não basta que o influenciador apenas “anuncie”: 80% confiam mais quando ele mostra detalhes reais do produto e até defeitos, e 76% acreditam mais quando a recomendação parece espontânea. Isso demonstra que a audiência valoriza a transparência e está atenta a exageros ou discursos ensaiados.
Para as marcas, o recado é claro: campanhas baseadas em narrativas reais e bem conectadas ao influenciador têm maior impacto do que anúncios genéricos ou desconectados do perfil.
O poder da recomendação: da vitrine à conversão
Os números não deixam dúvidas: 77% dos brasileiros já compraram algo após a recomendação de um influenciador, e 79% se dizem satisfeitos com a experiência
Isso revela um ciclo positivo — confiança gera consumo, e o consumo bem-sucedido reforça a credibilidade do criador e da marca.
Mulheres se destacam nesse comportamento: 82% já compraram após uma publi, contra 73% dos homens. Além disso, consumidores de até 39 anos, em faixas de renda intermediária e alta, são os mais propensos a realizar compras a partir desse canal.
No entanto, a pesquisa também mostra um ponto de atenção: a frequência ainda não é alta. Muitas pessoas compram apenas ocasionalmente a partir dessas recomendações, o que indica espaço para estratégias mais consistentes de conversão.
Publis que funcionam: formatos que geram confiança
O estudo detalha quais formatos patrocinados mais impactam a decisão de compra. Entre os destaques:
- Avaliações e resenhas detalhadas
- Unboxings e demonstrações reais de produto
- Depoimentos de clientes satisfeitos
- Histórias pessoais do influenciador integradas ao conteúdo
Esses formatos funcionam porque aproximam a marca da rotina do consumidor, transmitindo credibilidade e relevância. Já conteúdos forçados ou repetitivos geram o efeito contrário, levando até mesmo seguidores a deixarem de acompanhar perfis.
Ou seja, o desafio não é apenas aparecer, mas aparecer de forma genuína.
Plataformas e formatos: onde está a atenção do público
O estudo também revela a dinâmica das plataformas. O Instagram segue sendo dominante até os 39 anos, o YouTube ganha força a partir dos 40, e o TikTok é o queridinho da faixa entre 18 e 24 anos.
Quando falamos de formatos, os vídeos curtos lideram o consumo (64%), seguidos por stories (63%) e vídeos de até 15 minutos (53%). Isso reflete o comportamento de um público que busca conteúdo rápido, envolvente e adaptado ao seu tempo limitado.
Para as marcas, esse dado é estratégico: investir em campanhas nativas nesses formatos é essencial para gerar impacto real.
Geração Alfa: entretenimento acima da confiança
Um dos recortes mais interessantes da pesquisa é sobre a Geração Alfa (14 a 17 anos). Para eles, a relação com os criadores está muito mais ligada ao entretenimento e pertencimento cultural do que à confiança.
Apesar de 68% afirmarem já ter comprado após recomendação de influenciadores, apenas 10% dizem que esse tipo de indicação impacta muito suas decisões de compra
Isso mostra que, nesse público, os criadores cumprem mais um papel de engajamento e lazer, enquanto o potencial comercial ainda está em desenvolvimento.
Aqui, marcas que desejam se conectar com adolescentes precisam explorar narrativas criativas, gamificação e experiências imersivas.
O que tudo isso significa para marcas em 2025?
Os dados revelam que estamos diante de um cenário de maturidade e, ao mesmo tempo, de oportunidades. As publis deixaram de ser vistas como uma “interrupção” e se tornaram parte da jornada de consumo, desde que respeitem três pilares:
- Autenticidade: o público percebe imediatamente quando um conteúdo é forçado.
- Relevância: a publi deve estar alinhada ao influenciador e ao interesse real de sua audiência.
- Transparência: deixar claro que é uma publicidade não diminui o impacto, pelo contrário, aumenta a confiança.
Em resumo, os influenciadores são vitrines de confiança. Marcas que entenderem esse papel terão não apenas alcance, mas também conexão e conversão.
A Creator Economy em 2025 comprova que autenticidade e confiança são os maiores ativos da influência digital. Para marcas, isso significa que não basta investir em números: é preciso apostar em criadores que tenham real conexão com seus seguidores e trabalhar formatos que transmitam credibilidade.
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